Marianos como São José
2017 foi decretado como o Ano Nacional Mariano pela CNBB, em celebração aos 300 anos do aparecimento da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida em solo pátrio. Nós, do Apostolado Bravus, abraçamos com alegria a proposta dando a ela o viés necessário, isto é, somos ‘Marianos como São José’.
Ora, e porque isto se faz necessário? Por que dar um viés josefino à devoção mariana? Porque este apostolado reconhece a urgente necessidade de que os homens católicos precisam viver sua devoção à Santíssima Virgem conforme o modelo do Glorioso São José.
Nossa compreensão é de que as devoções e espiritualidades autorizadas pela Santa Madre Igreja não são somente objetos de culto, mas também são formadoras do caráter, da personalidade do devoto. Então, o exemplo de Nossa Senhora como humilde serva do Senhor, como mãe zelosa do Salvador e esposa fiel serve perfeitamente como modelo para todas mulheres católicas em específico, e humanas em geral.
Mas serve para os homens? Nossa resposta é que não, aos homens cabem seguir o modelo de São José. Temos a compreensão de que o Rei do Universo precisou encarnar-se no seio de uma família, composta por uma mulher-mãe com as qualidades da Santíssima Virgem, mas que também tinha o exemplo do marido-pai que residiu em São José. A esposa precisou da companhia do marido, o menino precisou do exemplo do pai, ambos precisaram da proteção e sustento do homem. Era esta a vontade de Deus para eles e para nós enquanto Igreja. Esta opção não é nossa, mas orientação do Magistério da Igreja, segundo o Cardeal Lepicier, como uma forma de equilibrar no corpo místico de Cristo, a Igreja, os papéis que foram explicitados na Sagrada Família de Nazaré.
Há um flagrante desequilíbrio, uma profunda crise de masculinidade dos homens católicos. Em nossos tempos, vemos um exército de homens efeminados e emasculados que não ocupam seus lugares em suas famílias, não assumem suas responsabilidades como protetores, líderes espirituais e provedores de suas casas, homens que não querem ‘se colocar na brecha’, que não querem escutar o chamado para batalha.
O remédio para esta enfermidade é olharmos para o exemplo de homem, marido e pai do Glorioso São José, enquanto ele resplandece a Jesus Cristo. Em 2017, falaremos mensalmente sobre o pai putativo do Salvador e queremos convidar a todos que acompanham o Bravus para serem ‘Marianos como São José’.
Bravus, pela hombridade!
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