Sim à educação sexual dos filhos; mas não de qualquer jeito…

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Em muitos meios de comunicação, sejam impressos ou audiovisuais, circula um falso boato de que os católicos são contrários à educação sexual. Isto é totalmente falso e errôneo, e apenas evidencia uma ignorância profunda com respeito ao ensino da Igreja. De certo modo, a Igreja tem propiciado uma real e correta educação sexual, e isto de diversas formas – veja-se, por exemplo, os mandamentos, cujo sexto e novo referem-se a estas temáticas –. Contudo, isto não se limita aos mandamentos, senão que está presente em todo o magistério e ação pastoral da Igreja. Se os meios de comunicação lessem ao menos o Catecismo da Igreja Católica, poderiam perceber a profundidade com a qual a Madre Igreja tem educado seus filhos neste aspecto. Isto sem falar nas obras de Santo Tomás ou de Santo Afonso Maria de Ligório. Nas últimas décadas também presenciamos as famosas “Catequeses do Corpo”, de São João Paulo II, e a Humanae Vitae, de Paulo VI.

Como professor, fui testemunha de que aquilo que chamam de “aulas de educação sexual”. e que se aplicam nas escolas, não são mais do que “informação sobre métodos de contracepção e de como evitar doenças sexualmente transmissíveis”. Isto claramente rebaixa a dignidade devida aos alunos, enquanto pessoas humanas e não uma simples criatura. Os governos e escolas não querem educar para o amor, para a castidade, para o matrimônio, para a família, para a generosidade ou para o sacrifício.

Por conseguinte, isto deve ficar bem claro: não nos opomos à educação sexual de nossos filhos. Nos opomos à pretensa instrução que querem entregar, contrária à natureza da pessoa e de seus atos, e que, a propósito, é tendenciosa e prejudicial. Estes lobos querem que os jovens coloquem sua confiança numa engenhoca de látex e que se esqueçam de educar seus afetos e ajudar-se com a graça. Devemos, ademais, repudiar a crueza explícita com a qual querem educar nos programas escolares. Lembro-me do estupor na cara de meninos de 12 anos quando este tipo de gente lhes apresentou uma forma fálica de meio metro para lhes ensinar a usar o preservativo. Também não me esqueço de como a inocência das meninas desaparecia de seu rosto quando lhes era entregue o DIU, além das caixas de pílula do dia seguinte sobre a mesa. Vergonha!

Isto somente aumenta as chances de iniciar prematuramente os adolescentes em práticas sexuais venenosas e que causarão grandes feridas espirituais; sendo que, com a mesma idade em que as crianças de hoje são submetidas a estes “açougues”, nós brincávamos na terra: trocaram-lhes o carrinho de plástico pela camisinha e a boneca pelo DIU. Triste realidade!

Sim, estamos diante de uma redução da sexualidade humana, patrocinada pela ideologia de gênero e os marxistas construtivistas. Estes somente almejam separar a sexualidade da procriação; separar a conjugalidade da relação sexual; e separar a vontade da racionalidade. Agora, obrigados pela legislação, temos que aceitar que um homem, vestido de mulher, e que se sinta como tal, deva ser reconhecido por todos nós como mulher. Isto é uma negação da realidade. Mas vamos ver o que acontece quando esta suposta “mulher” adoecer da próstata…

Na televisão chilena escutei que “a Igreja, com sua moral sexual, é culpada da propagação da AIDS”. Se isto é real, então expliquem-me como é possível, uma vez que no Chile o contágio do vírus aumentou 96% nos últimos sete anos e a população que se declara católica reduziu de 73% para 45%. É uma contradição asquerosa.

Sim, queremos educar sexualmente a nossos filhos, mas deixem isto a cargo dos pais. E se, por alguma circunstância, os pais não puderem fazê-lo, deixem que ao menos recebam uma formação conforme a sua dignidade. Mais família e menos Estado. Não queremos o que nos querem oferecer, queremos dar a nossos filhos o que eles merecem: aquela felicidade santa que Deus lhes destinou.

Pela hombridade,
Bravus

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